Rastreio Comparativo das Funções Cognitivas de Idosos Partícipes de Grupos de Convivência e Sedentários
Autor: Prof. Dr. José Humberto da Silva Filho
Co-autores: Moizés Oliveira da Silva - Aluno em orientação de mestrado em Psicologia.
Aluno de Psicologia em Orientação: Elizeu Gomes Saraiva – PIBIC
Duração: março/2009 a março/2011
Submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa
O perfil epidemiológico do Brasil vem sofrendo importante modificação nos últimos anos. Se até poucas décadas atrás os problemas de saúde eram quase exclusivamente caracterizados por quadros infecciosos, na atualidade tem grande vulto os problemas relacionados às questões crônico-degenerativo, como por exemplo, hipertensão, diabetes, osteoporose, demências, etc. Esta mudança tem implicação direta do rápido processo de envelhecimento que vem se processado em vários cantos do mundo e em particular no Brasil. O fato deste fenômeno se processar de maneira tão acelerada resulta em conseqüências negativas em várias dimensões sociais. Indo desde as questões estruturais, exemplificado na deficiência das políticas públicas para responder às demandas emergentes, até os níveis mais individuais, percebido por exemplo, nas representações sociais negativas acerca da velhice, paradoxalmente presente também em grande número de idosos que, desta feita, de maneira não incomum, adotam estilo de vida não saudável favorecedor do rebaixamento da qualidade das suas habilidades físicas e psíquicas. O objetivo deste estudo é analisar comparativamente o desempenho das competências cognitivas (sobretudo executivas) de idosos sedentários e ativos (que buscam estímulos e desafios). Participarão do presente estudo, 500 idosos divididos em dois grupos, oriundos de 20 Unidades Básicas de Saúde e 04 Centros de Convivência do Idoso (CCI) da Secretaria Municipal de Saúde. Grupo A: Idosos participes das atividades do CCI; Grupo B: idosos sedentários. Serão adotados testes de avaliação do desempenho cognitivo e de características psico-afetivas: WCST, Figuras Complexas de Rey, MEEM, BAI e BDI. Ao final pretende-se verificar comparativamente o desempenho dos dois grupos, bem como desenvolver um modelo de avaliação psicológica para idosos, visando subsidiar os centros que atentem esta população.
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